15
Jun 08

Sugiro ao Sr. Cobrador de Fraque que reestruture imediatamente o seu negócio para o aluguer de fatos de gala. O quanto antes. As cobranças, digo-lhe eu e diz a ERSE à EDP, já eram. Agora, se um cliente não paga, cobramos essa dívida aos que pagam, porque se pagam são pessoas sérias e de certeza não se vão importar. E se acaso se importarem, azar. Azarinho.

 

São sem dúvida os incentivos que o mercado precisava - a EDP, que assim não tem de se preocupar com as cobranças, que bem sabemos que são chatas e desagradáveis; os clientes, que se podem recostar no conforto de saber que haverá sempre alguém ali para eles, a pagar por eles. Tudo está bem, quando acaba bem.

 

publicado por ag às 14:50
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14
Jun 08

Vi uma mão cheia de concertos do Rock in Rio. Pela televisão, que me parece ser a forma mais indicada. 100 mil pessoas, ou 80 mil, ou 70 mil, ou por aí fora, são ajuntamentos demasiado grandes para alguém que aprecia a paz e o sossego. E vi o quê? Ivete Sangalo, Amy Winehouse e um nadinha do Lenny Krevitz. Depois vi Alanis (não escrevo o apelido porque nunca sei quais as consoantes que duplicam e agora não tenho muito vontade de ir verificar) e acho que uma música do Sanz. E no último dia, Linkin Park, com alguém ao meu lado que repetia no início de cada música qualquer coisa como esta é a melhor banda do mundo. Muito cuidado a contrariar estas pessoas.

 

Ivete não é propriamente in de se gostar, já sei. Mas eu gosto de ouvir aquilo em concerto e sei mais refrões do que pensei saber assim à partida. É boa onda, para usar uma linguagem coloquial.

 

Amy é a minha última actualização automobilística - ouço aquilo a toda a hora e acho mesmo bom. Do concerto não falarei porque nada há a dizer.

 

Alanis. Ora bem, esta eu vi há dez anos no Atlântico e as músicas eram basicamente as mesmas mais um ou outro hit dos anos subsequentes. Nada de crítico se encerra nesta minha afirmação. Não tenho acompanhado e assim deu para acompanhar do concerto. E gordinha que ela está. Os trinta não perdoam ninguém.

 

Linkin Park foi um belo de um concerto. Não pensei gostar, assim de repente, mas gostei bastante. Foi o melhor concerto que vi pela Bela Vista. Aquilo resulta muito bem ao vivo e aquelas pessoas do palco parecem gostar de ali estar, parecem mesmo divertidos ali em cima.

 

E pronto. O meu muito obrigada à SicRadical. Indago-me em que canal estes concertos passariam se não houvesse Sic Radical. Ainda bem que a SicRadical está entre nós. Um bem-haja para a SicRadical.

 

publicado por ag às 00:08
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13
Jun 08

ou melhor, caldo-verde.

 

O meu carrinho está na reserva e deixá-lo estar, que está muito bem. Agora, caldo-verde sem chouriço, como eu tive que comer ontem, isso é que não. Algo vai muito mal neste país.

publicado por ag às 15:32

A pessoa de férias tem toda uma outra disponibilidade. E depois das minhas férias na cidade, no campo e na praia (só para terem um pequena percepção da agitada vida social desta pessoa que vos fala), eis-me uma semaninha em casa, na fresquinha, apenas interrompida por umas sardinhadas aqui e ali.

 

Muito proveitosa, esta semaninha de que falo, por uma miríade de razões. Três da quais me remetem para as imagens que tão gentilmente publiquei neste post. Os três melhores filmes dentro do seu género e, arrisco-me a dizer, fora dele, que tenho visto por aí. E giro, é que todos ganharam prémios. Isto dos prémios faz algum sentido, então. Diz-se por aí que não, que não faz sentido, e a pessoa fica baralhada. Mas dizia eu que estes são mesmo bons.

 

Sweeney Todd é Tim Burton - não há muito mais a dizer. É um sortudo, aquele Sr. Depp. Tenho a dizer que reconheci o Sacha passados escassas unidades de tempo mas não percebia a familiaridade com a senhora. Nem parece que fui eu que escrevi isto. É que nem parece.

 

 

Little Miss Sunshine, de que vos poupo a tradução portuguesa, é mesmo mesmo o meu género de comédia (o que é extremamente relevante). E depois tem aquela carrinha, com a qual se podia fazer um filme inteirinho, houvessem pessoas com mais visão no mundo do cinema.

 

 

Expiação (Tenho a dizer que tive de ir ao dicionário - agora, do alto da minha sabedoria, posso dizer que uma consulta à versão brasileira da coisa - Desejo e Reparação - pode ajudar no entendimento. Mas a nossa tradução é, de longe, mais requintada) é um filme ao qual tinha assentado muito bem o Óscar de melhor filme - o encadeamento temporal está ao nível do argumento (será que já é assim no livro?), que é bom do princípio ao fim. Não há uma única cena desnecessária e cada pausa que se faça dava um cartaz promocional.

 

publicado por ag às 10:25

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